Condição faz com que sangue coagule mais que o normal.
À medida que celebramos o Dia Internacional da Mulher, é crucial aumentar a conscientização sobre questões de saúde que afetam mulheres em todo o mundo. Entre essas preocupações, a trombofilia emerge como uma condição importante, mas subestimada e mal compreendida.
A trombofilia é uma condição na qual o sangue tem mais tendência a coagular do que o normal. “A condição pode resultar na formação de coágulos sanguíneos potencialmente perigosos e contribuir para o desenvolvimento de uma trombose venosa profunda, ou ainda se deslocar para os pulmões, causando embolia pulmonar”, alerta a Dra. Flavia Di Giovanni, médica obstetra do Hospital Santa Isabel. O tratamento varia dependendo do tipo e da gravidade da condição. Para muitas mulheres, especialmente aquelas que descobrem a trombofilia durante a gravidez, o tratamento envolve o uso de anticoagulantes para prevenir a formação de coágulos sanguíneos.
Quem pode desenvolver trombofilia?
A doença pode afetar pessoas de qualquer idade ou sexo, mas é mais comum em mulheres, especialmente durante a gravidez ou que tomam contraceptivos hormonais. “Outros fatores são histórico familiar de trombose, tabagismo, obesidade e condições médicas como câncer e doenças autoimunes. Isso aumenta o risco do desenvolvimento da condição”, completa Dra. Flavia.
Consultar-se regularmente com especialistas como ginecologistas, hematologistas e outros profissionais de saúde desempenha um papel fundamental na detecção precoce, no manejo e no tratamento da trombofilia. Esses profissionais têm o conhecimento e a experiência necessários para avaliar o risco individual de cada mulher e recomendar medidas preventivas adequadas. Além disso, o acompanhamento médico regular pode ajudar a monitorar a eficácia do tratamento e fazer ajustes conforme necessário, reduzindo o risco de complicações relacionadas à trombofilia. “Nesta data tão importante, incentivamos as mulheres a priorizarem sua saúde e consultarem-se regularmente com seu médico de confiança”, enfatiza a especialista. “Além da trombofilia, há outras doenças específicas da mulher que precisam de cuidado especializado”.